Nosso país é uma "vitima" da globalização. A rapidez em que vive a sociedade atual atinge diretamente a cultura dos povos. As culturas, os idiomas, o consumo e os hábitos de milhões de pessoas são afetadas instantaneamente quando as mercadorias e as idéias chegam quase ao mesmo tempo em todas as partes do mundo.
Segundo a ONU em 20 anos, a miséria, as guerras, a violência, o consumo de drogas e o desemprego sobem cada vez mais.Com a globalização a cobiça e o dinheiro passaram a ser fundamentais. Para Jonh Kenneth Galbrath, "o controle dos monopólios e o fortalecimento do centro do consumidor" diminuiriam a desigualdade. As pessoas trabalhariam menos e se divertiriam mais, tendo assim, um melhor nível de vida.
Todas as
ideologias e as utopias foram substituídas pelo neoliberalismo e a globalização, acima de tudo pelo consumismo, tornando as pessoas mais comodistas.
A mídia, que no passado era apenas impressa, hoje pode ser acessada instantaneamente no mundo todo. O consumo da informação acabou por padronizar a notícia, estando em todos os canais, propondo uma padronização nas reações psicossociais que é o de gastar sem culpa. Os conceitos de "ser e "ter" que no mundo contemporâneo significam vender conforto como meio de enriquecer.
Isso favorece a sensação de que todos tem o direito a tudo, mas na verdade é uma ilusão criada pelos aparatos da era virtual. O computador permite uma viagem onde a pessoa se sente livre para navegar na Internet mas fisicamente não conhece lugar nenhum.
No Brasil e em diversos países latino-americanos, a ditadura militar recebeu capital estrangeiro e prejudicou o desenvolvimento do país. Não se sabe quanto ouro essas empresas estrangeiras, protegidas pelos militares, levaram do nosso território, além das florestas que foram destruídas para a exportação da madeira."Um pais pobre financiava o desenvolvimento de um pais rico". E as companhias multinacionais continuam se instalando aqui com isenção de impostos.
Os países pobres não conseguem competir com os países ricos, pois produzem produtos como açúcar, álcool, suco, etc. Apesar disso, hoje é mais fácil o acesso aos bens de consumo e atribui-se isso à globalização, mas ela pouco tem a ver com isso, ela só fez aumentar a possibilidade de compra. E as famílias acabaram por investir menos em educação e saúde para comprar bens supérfluos. Com a industrialização aumentou a oferta e a procura por esses bens.
O fetichismo da mercadoria que Marx analisou "atende as necessidades imaginárias das classes de baixa à média". Elas se sentem globalizadas, comprando objetos por "1,99" e produtos falsificados. É uma satisfação psicológica. Os meios de comunicação em massa entram no imaginário da população, que tem um falso conceito de igualdade e liberdade. Com a derrota das ideologias políticas o consumo virou e a utopia atual.
No mundo inteiro podem ser encontrados os mesmo produtos, dando a ilusão de igualdade. A democracia permite diferentes formas de consumo nas diversas camadas sociais e na política e economia o neoliberalismo.
A globalização tem um sucesso inegável para convencer a população através da apologia ao consumo. Mas o mundo está mais desigual do que nunca. Quanto mais se produz riqueza mais miséria aparece. Os países ricos tomam medidas protecionistas e os países pobres "abrem" suas economias enfraquecendo a nação.E são os países mais desenvolvidos que criam a desigualdade no mundo, pois valorizam o lucro e a mão-de-obra barata sem responsabilidade social e humana.O homem globalizado sente passar diante dele a historia cotidiana. A mídia transforma mitos e sofremos com sua perda vendendo noticia e entretenimento. Isso se trata de consumismo embutido no culto a ícones Lady Dy, Senna, Papa João Paulo II. A morte vira um espetáculo e compensa as frustrações das pessoas numa espécie de catarse. A mídia manipula ideologicamente, globalizando símbolos. As ideologias "naufragaram" e a padronização do pensamento e fomos reduzido a consumidores passivos. A morte vira um espetáculo e compensa as frustrações das pessoas numa espécie de catarse. A mídia manipula ideologicamente, globalizando símbolos.
Em sumo, a globalização atrofia o sentimento de critica política e aumenta a alienação em grande parte pela mídia e pelo desejo de consumo com o fim do socialismo soviético, vimos a velocidade dos meios de comunicação em massa, causada pela informática e com pouco embate ideológico. As ideologias e a padronização do pensamento "naufragaram" e fomos reduzido a consumidores passivos. Tudo que a geração de 1968 não desejava....